IMORTAL
Caricias que não posso dar
Fulguram em teus olhos, desejos
Embaido em meus pérfidos beijos
Reluto, ad aeternum é o jugo
Pois do nume me fiz libertar
Não aceito sozinho o destino
Tua alma irei desposar
Pende a nuca virgem Dulcinéia
Vou sorver teu fluido vital
Vermelho e cálido é o éter infernal
Neste instante só a Lua é platéia
Rompe à noite a aurora letal
Deixo o cálice vazio e sem vida... Imortal!
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